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OZCAST #16 | Marcas e Impacto Social

June 01, 2021 Oz Produtora Season 1 Episode 16
OZCAST #16 | Marcas e Impacto Social
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OZCAST #16 | Marcas e Impacto Social
Jun 01, 2021 Season 1 Episode 16
Oz Produtora

A Oz Cultural é o núcleo de produção de conteúdos independentes da Oz. É por meio dela que idealizamos e produzimos os nossos próprios projetos audiovisuais. Buscamos meios de financiamento e distribuição para ideias criativas e com grande potencial de gerar um impacto positivo nas pessoas. Os projetos podem ser curtas, médias, longas metragens ou até mesmo séries para televisão e internet e experiências em Realidade Virtual ou Aumentada. É pela Oz Cultural também que firmamos parcerias com empresas que patrocinam projetos audiovisuais de impacto sociocultural!

Para falarmos sobre os bastidores, convidamos a Recy Cazarotto, produtora executiva da Oz Cultural. 

INSIGHTS

Hygor Amorim
Capitalismo Consciente - Guia Prático - Raj Sisodia, Timothy Henry e Thomas Eckschmidt
 
Gus Belezoni
Catarse

Recy Cazarotto
Sementes da Educação
Mytikah - O livro dos heróis

FICHA TÉCNICA

Roteiro e gravação
GUS BELEZONI

Edição
DIANA RAGNOLE

Divulgação
ALESSANDRA FERNANDES


Arte gráfica
FRANCIS FIDÉLIX


Motion graphics
VIDEOMATIK

MAIS SOBRE A OZ
www.ozprodutora.com

SIGA A OZ NO INSTA
@ozprodutora

Show Notes Transcript

A Oz Cultural é o núcleo de produção de conteúdos independentes da Oz. É por meio dela que idealizamos e produzimos os nossos próprios projetos audiovisuais. Buscamos meios de financiamento e distribuição para ideias criativas e com grande potencial de gerar um impacto positivo nas pessoas. Os projetos podem ser curtas, médias, longas metragens ou até mesmo séries para televisão e internet e experiências em Realidade Virtual ou Aumentada. É pela Oz Cultural também que firmamos parcerias com empresas que patrocinam projetos audiovisuais de impacto sociocultural!

Para falarmos sobre os bastidores, convidamos a Recy Cazarotto, produtora executiva da Oz Cultural. 

INSIGHTS

Hygor Amorim
Capitalismo Consciente - Guia Prático - Raj Sisodia, Timothy Henry e Thomas Eckschmidt
 
Gus Belezoni
Catarse

Recy Cazarotto
Sementes da Educação
Mytikah - O livro dos heróis

FICHA TÉCNICA

Roteiro e gravação
GUS BELEZONI

Edição
DIANA RAGNOLE

Divulgação
ALESSANDRA FERNANDES


Arte gráfica
FRANCIS FIDÉLIX


Motion graphics
VIDEOMATIK

MAIS SOBRE A OZ
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Narrador: Esse é o podcast da ozprodutora.com apresentado por Gus Belezoni e Hygor Amorim.


Gus: Olá, eu sou o Gus Belezoni, seja muito bem vindo ao podcast sobre os bastidores da Oz Produtora e Novas Soluções Audiovisuais.


Hygor: Eu sou o Hygor Amorim e esse é o episódio número 16 do OZCAST. Hoje vamos falar sobre marcas e impacto social.


A Oz Cultural é o núcleo de produção de conteúdos independentes da Oz. É por meio dela que nós idealizamos e produzimos os nossos próprios projetos audiovisuais, buscamos meios de financiamento e distribuição para ideias criativas e com grande potencial de gerar impacto positivo nas pessoas. Os projetos podem ser curtas, médias, longas metragens ou até mesmo séries pra televisão, pra internet além de experiências em realidade aumentada e virtual. É pela Oz Cultural também que firmamos parcerias com empresas que patrocinam projetos audiovisuais de impacto sociocultural. Para falarmos sobre esses bastidores, convidamos a Recy Cazarotto que é produtora executiva da Oz Cultural. Recy, seja bem vinda ao OZCAST, e por favor se apresente aos nossos ouvintes. 


Recy: Oi pessoa, Hygor, Gus. Obrigada pelo convite, pela segunda vez aqui no OZCAST. Eu sou a Recy, sou produtora executiva na Oz Cultural. Já tô aqui na Oz faz um tempinho, no departamento cultural pra gente criar e produzir novos projetos.


Gus: Seja super bem vinda mais uma vez, eu queria saber e ninguém melhor do que vocês para falar, um pouco mais da história, como e porque surgiu e o que tem acontecido atualmente nesse núcleo de produção da Oz Produtora. 


Hygor: Boa, Gus! Essa pergunta faz a gente dar uma viajada no tempo, porque desde o início da criação da Oz, um dos meus desejos era poder criar os nossos próprios projetos, mas lá no comecinho a gente tinha muita dificuldade, falta de experiência, falta de conhecimento, falta de estrutura, falta de recursos em geral pra poder ter uma área que consiga ter um equilíbrio financeiro, se sustentar e ao mesmo tempo criar muitos projetos com objetivo comum, então o sonho de ter um departamento pra criar os próprios projetos surgiu junto com a Oz, mas nós levamos cerca de 4 anos pra criar o nosso primeiro projeto de impacto social que foi o Animando Vidas, e depois de diversas versões do Animando Vidas, o desejo de estruturar uma área dentro da Oz dedicada só aos projetos independentes, aos projetos de impacto, foi crescendo ao ponto de conseguirmos em 2014 criar esse braço, esse núcleo dentro da Oz, que nós chamamos de Oz Cultural, que tem um time dedicado exclusivamente a pensar, buscar oportunidades, criar projetos, gerenciar a produção de projetos e busca incessantemente encontrar um ponto de equilíbrio entre o nosso desejo de impactar o mundo e o equilíbrio financeiro da execução desse projetos. Esse é o início da Oz Cultural, o desejo coincide muito com o início da Oz, mas a concretização foram conquistas ao longo dos anos da produtora. 


A motivação principal por trás da Oz Cultural é justamente o fato de nós acreditarmos, todos, que o audiovisual tem um poder de impactar pessoas, de mudar comportamentos, de gerar questionamentos, e com isso a gente entende que mudando pessoas, podemos ajudar a mudar o mundo. Pra falar um pouquinho sobre o que a gente tem feito, como a gente faz, eu vou passar a bola pra Recy pra complementar, porque ninguém melhor que ela pra poder explicar. 


Recy: Bem bacana a gente começar com essa introdução do Hygor, toda essa explicação, a questão da motivação porque eu acho que isso se reflete muito nos projetos. Vou falar um pouquinho deles e vocês vão poder perceber que os projetos sempre tem um cunho social, educacional, algo que vá além do entretenimento. Temos alguns projetos que já concluímos, e que está em desenvolvimento, produção e eu vou comentar um pouquinho dele com vocês.


Temos a série Mytikah, o livro dos heróis que é uma animação pro público infantil que já foi finalizada, já estreou, estamos na etapa de divulgação, licenciamento para canais e alguns streamings. Temos a série documental Sementes da Educação, primeira temporada, que também já estreou pelo canal Cine Brasil TV. Essa primeira temporada fala sobre iniciativas educacionais de escolas públicas que têm alguma forma de inovação na sua metodologia, nas suas práticas para que possamos inspirar novas escolas, outros educadores mostrando que mesmo com todas as dificuldades que todas as escolas públicas enfrentam, ainda temos exemplos positivos que podem inspirar esses lugares a se tornarem lugares melhores.


Em produção temos o nosso primeiro longa. Ele vai tratar sobre práticas ambientais que conseguimos enxergar muito em ecovilas ou em coletivos que já tem um caráter ambiental muito forte, mas como podemos levar essas práticas pra lugares urbanos ou lugares que também é o senso comum mais difícil adotar essas práticas ambientais. Também tem esse “quê” um pouco de inspiração, de motivação e de transformação com algum tipo de impacto, nesse caso, ambiental. 


Estamos fazendo um curta de animação, também infantil, que é a nossa primeira adaptação literária, chamada “Teo, o menino azul”. É uma adaptação de um livro lá no início dos anos 90 e foi muito famoso, muito recomendado inclusive pela UNESCO, por essa questão de cultura de paz por ser um dos pioneiros a abordar esse tipo de temática naquele momento e agora estamos produzindo um curta sobre ele. Produzir conteúdos para o público infantil também é um jeito de impactar positivamente, principalmente o futuro. As crianças são o nosso futuro e se elas crescerem tendo acesso a um audiovisual de qualidade, pode fazer bastante diferença pro mundo como um todo nos próximos anos. 


Também estamos produzindo o primeiro episódio do Mytikah, também de animação infantil, em realidade virtual 360. O tema ainda é segredo, mas estamos produzindo e vai estrear no início do ano que vem. Pra quem tiver interesse em assistir essas obras, temos a primeira temporada de Sementes da Educação no canal Cine Brasil TV e no streaming deles e também no VIDEOCAMP, uma plataforma de distribuição por impacto, gratuita, e em breve também, a primeira temporada de Sementes vai estar na Pluto TV, um streaming novo parecido com o YouTube, com monetização por anúncio, e o Mytikah é o nosso xodózinho tá na Amazon Prime, tá na PlayKids, ta ná TV Brasil, também está no VIDEOCAMP, também tá na TV aberta através da Rede Vide Educação, no Vivo Play, no NET Now, no Futura, no Todes Play e também em breve na Pluto TV, assim como a primeira temporada de “Sementes”. Quem acompanha as redes sociais do Mytikah pode perceber que costumamos passar bastante em festival, então acompanhando por lá tem essas notícias dos festivais online que tá rolando e é possível de acompanhar. 


Como eu comentei das redes sociais do Mytikah, também queria voltar um pouquinho e falar das redes sociais de Sementes: @sementesdaeducacao tanto 

no Instagram quanto no Facebook. Temos divulgado muitas notícias da série em si e algumas pílulas, gravamos bastante material complementar e eles estão disponíveis tanto nas redes sociais como também no canal do YouTube do Sementes e do Mytikah a mesma coisa, notícias, bastidores, acompanhamento da produção desse episódio novo em realidade virtual que estamos fazendo. O Mytikah é @mytikah.herois. 


Gus: Eu sou fã desses projetos, tive a oportunidade de atuar em algumas etapas, fico muito contente de ver o número de plataformas e como esses projetos têm sido bem recebidos não só pelas plataformas em si, mas pelas pessoas, pelas crianças que é o principal pra gente. Estamos falando um pouco sobre projetos de impacto sociocultural, mas eu tenho uma percepção de que algumas empresas têm uma dificuldade em algum momento de se envolver em projetos desse tipo e a minha pergunta vai exatamente nesse sentido: de que maneira que a o Oz Cultural consegue ajudar as empresas a criar e participar desses projetos?


Hygor: Estamos num contexto hoje com a crescente valorização do ESG, que é uma sigla que representa o lado ambiental, social e de governança das grandes marcas. Esse conceito foi lançado em 2004, mas só recentemente, nos últimos anos ou meses ele tem ganhado pauta globalmente. Basicamente ele fala como que as práticas ambientais, sociais e de governança das empresas garantem um futuro melhor do negócio. As empresas que mais têm conseguido se sustentar bem diante de todas as incertezas que o mundo está apresentando, apresentam um bom equilíbrio de ações também olhando o lado ambiental, social e de governança. É uma gestão voltada para os stakeholders da empresa. Então olhando nesse ponto em que o impacto socioambiental e cultural passa a ter um valor maior ao você analisar o potencial de uma empresa de prosperar, a Oz Cultural também se conecta dentro desse contexto auxiliando as marcas a produzirem conteúdos audiovisuais de impacto sociocultural, seja ela patrocinando projetos que nós já temos e que já tem um papel, que já tem um propósito de gerar impacto social, como no caso do projeto Animando Vidas, que é um projeto que pode ser realizado com qualquer empresa do país, inclusive remotamente, onde crianças, filhos de funcionários ou representantes da comunidade, participam da criação de curtas metragens em desenho animado que levam uma mensagem de transformação para os adultos, para o mundo. Esse é um exemplo de um projeto que nós temos dentro de casa, mas também nos conectamos com empresas para entender quais os objetivos sociais e culturais que a empresa tem e nós ajudamos a empresa na criação de projetos que tenha como fim resultados em audiovisual e que gerem esse impacto também nas pessoas, então a Oz entra como um proponente de um projeto pra uma lei de incentivo, por exemplo, que a Recy vai entrar nos detalhes, ela entra com patrocinadora, nós assumimos toda a responsabilidade de criar, executar, prestar contas, e a empresa simplesmente patrocina por dedução fiscal e ela leva toda a presença da marca dela em todos os momentos de contato com a sociedade que aquel projeto propiciar. 


Também tem uma forma que é através de patrocínios diretos, por exemplo, por conteúdos de marca, conhecido como branded content onde a empresa abraça uma causa social, por exemplo, em que uma grande campanha de mobilização que pode ter peças audiovisuais, ajudam a criar um movimento pra uma mudança de opinião, pra levantar um ponto de discussão super relevante pro momento atual, enfim…


São formas do audiovisual e da Oz Cultural apoiar empresas a se posicionarem diante dessa nova tendência global onde o ESG passa a ser um critério muito relevante na avaliação do valor real que as empresas têm pro mundo. 


Eu queria até aproveitar e passar pra Recy falar um pouquinho sobre essas formas de financiamento que podemos oferecer, criar parcerias com as empresas. Fala um pouco pra gente dos modelos que temos trabalhado ou dos modelos que existem.


Recy: A gente tem duas vias principais de financiamento: uma quando a Oz tem um projeto cultural e apresenta pra empresas parceiras e essa empresa pode apoiar através de dedução fiscal de algumas leis específicas, acho que a mais conhecida é a lei de incentivo à cultura, que é uma lei federal, mas também temos leis de incentivo à cultura em todos os âmbitos: federal, estadual e municipal; e temos os patrocínios diretos que é quando o dinheiro é aportado sem uma lei específica num projeto que a gente apresenta, ou então a parceria mesmo, quando a marca quer desenvolver um projeto e ela traz essa ideia pra gente, o dinheiro também viria de um patrocínio direto através desse branded content


Temos essas duas possibilidades através da gente, enquanto Oz, leva o projeto pra empresa ou pra marca parceira ou o contrário, quando eles chegam com a ideia pra gente e desenvolvemos juntos através de um branded content


Gus: Legal, Recy! Acho que ficou bastante claro que existem alternativas diversas, no final a gente deixa os contatos pra quem quiser saber mais pra acessar a Oz e mandar uma mensagem pra gente e vamos estar à disposição para falar sobre isso também. 


Aí eu queria retomar sobre um projeto específico que é o Sementes da Educação. Falamos um pouco sobre ele, trouxemos algumas referências, você falou da temporada, mas como ele é um projeto que tá tendo continuidade, estamos planejando o lançamento da segunda temporada, a minha pergunta é em termos conceituais: qual que é o propósito da série?


Hygor: A série Sementes da Educação é a primeira série documental produzida pela Oz. Como eu disse lá atrás, o nosso propósito é gerar impacto positivo no mundo. Nós entendemos que educação é um tema de extrema importância pra ser olhado, analisado, pra ser transformado aqui no Brasil. Se pensamos em um futuro melhor, ele passa por uma educação melhor. A primeira escolha pela temática em educação veio justamente por entender a relevância que a educação tem em promover um mundo melhor. Quando nós fomos criar, pensar nos primeiros conteúdos, uma ideia que nunca saiu da nossa cabeça era a de olhar pra educação pública, porque não existe falar de país melhor se não estivermos olhando pra educação pública. Então o propósito da série Sementes da Educação é inspirar transformações positivas na educação pública brasileira através de exemplos inspiradores vindos da própria educação pública. Nós passamos por uma fase de pesquisa com apoio de especialistas para encontrarmos aqueles exemplos que são totalmente fora da curva da forma como a escola se relaciona com o aluno, a forma como ela impacta a vida dos alunos que passam por aquela escola ou que vivem aquela escola, a comunidade que participa daquela escola. Encontrando essas escolas, nós mergulhamos no dia a dia delas pra tentar entender o que fez aquela escola ser diferente das demais, como ela faz, quem são as pessoas que estão por trás, quais as motivações pessoais deles, e também analisamos o impacto disso nos alunos, na comunidades, nas famílias dos alunos. É um mergulho na forma de ser diferente dessas escolas escolhidas para participar da série que, ao todo, considerando as duas temporadas que nós temos gravado, são 26 escolas espalhadas por todas as regiões do país. Temos uma amostra muito boa de como é possível na educação pública, apesar de todas as restrições e desafios que a educação pública no Brasil tem, como é possível ainda assim, ser uma escola transformadora, ser uma escola que é de interesse do aluno estar participando da escola, que é um dos maiores problemas da educação brasileira hoje é que a escola passou a ser desinteressante pro aluno. A maior razão da desistência dos alunos na escola é justamente a falta de interesse e isso se deve muito a uma resistência cultural e super simples de entender, da herança do formato tradicional que a escola tem, o quanto isso é incompatível com os alunos de hoje, com os estudantes que têm contato com formas de aprendizagem diferentes, com o mundo digital dando acesso a dados, informações que podem virar conhecimento, e a escola ainda tá tentando sair do século passado no modelo de ensino e aprendizagem. Então nós buscamos as escolas que já deram esse passo e fazemos com que elas sejam exemplos do possível pra que as demais escolas também tenham essa fonte de inspiração e possam começar a se transformar também. Tentamos catalisar a velocidade da transformação da escola através da série. 


Gus: Perfeito, Hygor! Vocês falaram quase que como um spoiler sobre a segunda temporada. Qual é o tema central dessa segunda temporada? E se já está prevista a estreia, se já podemos contar aqui pros nossos ouvintes onde vai ser possível assistir.


Recy: Eu acho que tem uma diferença de amadurecimento da primeira pra segunda temporada. Na primeira enquanto o foco foi mais nas práticas e nas metodologias inovadoras, na segunda temos uma ampliação desse escopo. Esses temas continuam presentes, mas expandimos pra tentar entender o impacto dessas escolas na comunidade onde elas estão inseridas: como a escola se comporta em  relação à comunidade e a comunidade se comporta em relação à escola e essa relação desse além dos muros. Sabemos que a escola não se faz sozinha, ela é extremamente ligada com seu entorno, com a sua comunidade, então nessa segunda temporada nós focamos bastante nessa temática. Com essa segunda temporada conseguimos estar presentes em todas as regiões do Brasil, então temos iniciativas em todas as regiões, e eu digo iniciativas porque é um outro ponto interessante que nesse caso não falamos mais só de escolas especificamente, continuamos tendo esse recorte público, gratuito, mas pra essa segunda, abarcamos outros formatos de iniciativa de educação. Tem um episódio sobre cidade educadora e também temos um episódio sobre uma escola que começou como escola, mas por alguns motivos específicos que eu não vou dar spoiler aqui, eles tiveram que se reinventar pensando num público diferente. Se antes eles atendiam crianças, agora eles passaram a atender os pais dessas crianças. É um episódio muito interessante que foi gravado no meio da floresta amazônica, mas os spoilers param por aqui. 


A estreia já está prevista, vai ser no dia 6 de junho, num domingo no canal Cine Brasil TV. Vamos ter um episódio a cada domingo, como são 13 episódios, vão ser 13 domingos sequenciais e em breve também nas plataformas e agregadoras de VOD, como NET NOW, por exemplo. Pra quem tiver mais interesse, é possível conseguir essas informações através do site do canal: www.cinebrasil.tv.


Gus: É isso aí! Chegamos ao esperado bloco de insights onde temos a proposta de compartilhar dicas e referências sobre o assunto que estamos abordando aqui no episódio. Pra começar, eu gostaria de ouvir o insight da Recy, você pode falar pra gente?


Recy: Queria indicar o YouTube do Sementes da Educação, lá temos mais de 40 pílulas de especialistas em educação falando sobre vários temas. É um material extra que gravamos durante a captação pros episódios e que era um material tão rico que não achamos que valia a pena ficar guardado num HD, de uma material bruto que não necessariamente entrou no corte do episódio, então editamos esse material e disponibilizamos. 


Queria indicar também as Relíquias dos Heróis que estão disponíveis gratuitamente pra download no site do Mytikah. As Relíquias são paper toys que aparecem nos episódios, a cada episódio temos uma relíquia diferente que estão diretamente ligadas à história do personagem principal daquele episódio. Entrando no site é possível baixar o arquivo e aproveitar com as crianças montando e se divertindo também. 


Hygor: Meu insight de hoje é mais um livro que eu acho que tá muito conectado com o tema que eu falei sobre as empresas passarem a ter uma visão e depois um papel muito mais atuante nas melhorias que o nosso planeta inteiro precisa, que é um livro que fala muito da essência dessa transformação na visão das maiores lideranças do mundo corporativo do planeta, se chama Capitalismo Consciente: Guia Prático. Esse livro fala sobre uma nova visão de capitalismo onde as empresas passam a se preocupar muito além dos resultados financeiros gerados para os acionistas e sócios da empresa. Elas passam a olhar muito pro impacto socioambiental e cultural que elas podem levar pro mundo. É um movimento que tem ganhado bastante espaço no mundo inteiro, várias discussões e capítulos do movimento Capitalismo Consciente espalhado pelo mundo, e ele ajuda muito na origem quando a gente fala em criar conteúdo audiovisual de impacto com patrocínio de uma empresa, as  empresas que já estão no caminho de se adequar pra essa nova fase da presença da marca no planeta, elas vão estar muito mais próximas de entender o valor desse tipo de ação de impacto social através da comunicação, através do mundo audiovisual também. Eu recomendo muito pra quem é entusiasta dessa necessidade de muita transformação no planeta não só dentro das empresas, mas também de comportamento das lideranças políticas, enfim… As empresas têm um grande papel nessa nova fase que o nosso planeta está girando agora. 


E Gus, qual é o seu insight? Traz aí pra gente.


Gus: Eu separei aqui pra falar da plataforma Catarse que é uma forma de financiamento coletivo que busca aproximar pessoas que tenham interesse em viabilizar financeiramente determinados projetos. Geralmente são iniciativas inovadoras e muito criativas, desde quadrinhos, filmes, livros, e uma série de outras propostas que acabam se tornando realidade a partir da colaboração direta das pessoas que se identificam com esses projetos. Eles têm algumas modalidades de investimento. Você pode investir uma quantia pequena em um projeto específico, pode se tornar assinante mensal de um projeto que tenha um prazo maior de duração e também tem outras possibilidades pra quem quer desenvolver um projeto, colocar ele ali pra ser financiado. Eu já tive experiências com o lado da música, bem sucedidas, no Catarse e vale a pena pra quem quer ter o primeiro contato com iniciativas de financiamento de projetos culturais, eu recomendo que dê uma olhada lá no Catarse. 


Bom, estamos chegando no final de mais um episódio, gostaria de agradecer demais a presença da Recy, de tudo que ela compartilhou com a gente e o Hygor complementando super bem todos esses assuntos. Queria passar a palavra pra Recy se ela puder deixar o contato caso alguém queira conhecer um pouco mais sobre o trabalho ou conversar sobre alguns dos tópicos que abordamos aqui nesse episódio. 


Recy: Eu que agradeço o convite, muito feliz de estar participando pela segunda vez falando um pouquinho do nosso trabalho na Oz Cultural. E quem quiser mais informações ou quiser apresentar projeto, ou quiser entender melhor como podemos trabalhar juntos, é só me escrever no email cultura@ozpodutora.com.br, obrigada!


Hygor: Valeu, Recy, obrigado por ter participado desse OZCAST com a gente, parabéns pela tua jornada dentro da Oz Cultural. A vinda da Recy pra Oz Cultural trouxe vários projetos, várias ideias, uma evolução muito bacana para o núcleo inteiro. O melhor momento que a gente já teve na Oz Cultural, e isso tudo graças ao trabalho da Recy puxando todos os projetos. 


Esse foi o episódio número 16 dos OZCAST, falamos sobre marcas e impacto social. Tem episódio novo a cada 15 dias. Siga o nosso podcast, compartilhe o programa, assim o conteúdo chega pra mais pessoas. A sua empresa também pode ter um podcast, já pensou nisso? Fale com o nosso time e saiba como.


Narrador: Você acabou de ouvir ao OZCAST, o podcast da ozprodutora.com. Visite o site, conheça mais sobre a Oz, deixe seus comentários e sugestões.