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OZCAST #14 | Robôs fazendo o seu vídeo

May 03, 2021 Oz Produtora Season 1 Episode 14
OZCAST #14 | Robôs fazendo o seu vídeo
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OZCAST #14 | Robôs fazendo o seu vídeo
May 03, 2021 Season 1 Episode 14
Oz Produtora

Usar vídeos em campanhas de marketing digital se provou ser uma estratégia excelente para garantir bons resultados. A alta performance no digital está atrelada à vídeos, e isso não é mais uma tendência. A produção automatizada de vídeos é um processo recente, e que está cada vez mais presente nas estratégias de marketing digital dos melhores players. Quando criados por meio de ferramentas profissionais, é possível produzir centenas de conteúdos animados em poucas etapas, o que reduz drasticamente os custos. Além dessa escala, existe ainda a possibilidade de criar uma integração com sites de e-commerce, possibilitando gerar anúncios personalizados de produtos específicos.

Para aprofundar nesse tema, convidamos o parceiro e especialista Bruno Orlandi!


INSIGHTS

Hygor Amorim
https://www.synthesia.io/

Gus Belezoni
Black Mirror Bandersnatch - Netflix

Bruno Orlandi
Her - Sony Pictures
https://videomatik.com.br/

FICHA TÉCNICA

Roteiro e Gravação
GUS BELEZONI

Edição
DIANA RAGNOLE


Divulgação
ALESSANDRA FERNANDES


Arte gráfica
FRANCIS FIDÉLIX


Motion graphics
VIDEOMATIK

MAIS SOBRE A OZ
www.ozprodutora.com

SIGA A OZ NO INSTA
@ozprodutora

Show Notes Transcript

Usar vídeos em campanhas de marketing digital se provou ser uma estratégia excelente para garantir bons resultados. A alta performance no digital está atrelada à vídeos, e isso não é mais uma tendência. A produção automatizada de vídeos é um processo recente, e que está cada vez mais presente nas estratégias de marketing digital dos melhores players. Quando criados por meio de ferramentas profissionais, é possível produzir centenas de conteúdos animados em poucas etapas, o que reduz drasticamente os custos. Além dessa escala, existe ainda a possibilidade de criar uma integração com sites de e-commerce, possibilitando gerar anúncios personalizados de produtos específicos.

Para aprofundar nesse tema, convidamos o parceiro e especialista Bruno Orlandi!


INSIGHTS

Hygor Amorim
https://www.synthesia.io/

Gus Belezoni
Black Mirror Bandersnatch - Netflix

Bruno Orlandi
Her - Sony Pictures
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Narrador: Esse é o podcast da ozprodutora.com apresentado por Gus Belezoni e Hygor Amorim. 


Gus: E aí pessoal, eu sou o Gus Belezoni, sejam muito bem vindos ao podcast sobre os bastidores da Oz Produtora e Novas Soluções Audiovisuais. 


Hygor: Eu sou o Hygor Amorim e esse é o episódio número 14 do OZCAST. Hoje vamos falar sobre robôs fazendo seu vídeo. 


Gus: Usar vídeos em campanhas de marketing digital se provou ser uma estratégia excelente para garantir bons resultados. A alta performance no digital está atrelada a vídeos e isso não é mais uma tendência. A produção automatizada de vídeos é um processo recente e que está cada vez mais presente nas estratégias de marketing digital dos melhores players. Quando criados por meio de ferramentas profissionais, é possível produzir centenas de conteúdos animados em poucas etapas, o que reduz drasticamente os custos. Além dessa escala, existe ainda a possibilidade de criar uma integração com sites de e-commerce, possibilitando gerar anúncios personalizados de produtos específicos. Para aprofundar nesse tema, convidamos o parceiro e especialista Bruno Orlandi. Seja muito bem vindo ao OZCAST, se apresente pros nossos ouvintes.


Bruno: Obrigada pelo convite, eu sou ouvinte de podcast há anos e a primeira vez participando. Bom, eu sou o Bruno, empreender e desenvolvedor de software, me especializei em desenvolvimento de font-end e eu criei a Kassel Labs que é uma empresa que tem o objetivo de ajudar as pessoas a expressar a criatividade e imaginação através de ferramentas de criação de vídeo online. Também sou sócio do Video Magik que é uma criação da Oz com a Kassel Labs, então vamos falar um pouco disso também. 


A Kassel Labs, que é a minha primeira empresa, surgiu com a criação de aberturas personalizadas, primeiro com vídeos com abertura de Star Wars e nesse processo fomos estudando o que fez criar esse tipo de vídeo dar certo. Vimos que era o fator de personalização e de compartilhamento desses vídeos que engajavam as pessoas. As pessoas colocarem seus nomes, contarem suas histórias no formato de abertura de Star Wars, gerava um grande impacto emocional. Vimos isso como oportunidade e quisemos explorar. Alguns anos depois da Kassel Labs ter surgido, vimos que a gente tinha uma tecnologia muito legal, já era especialista nessa tecnologia da automação de vídeos, só que faltava uma peça pra explorar, que era pro lado mais criativo. Como é que a gente aproveita essa tecnologia pra outras coisas no mundo do audiovisual? E foi aí que conhecemos a Oz, que também estava num momento parecido com o nosso, só que ao contrário da gente, a Oz, que já trabalha com audiovisual há anos, tava procurando alguém de tecnologia para aplicar todo o conhecimento e experiência no audiovisual dela. 


Hygor: Exatamente! A gente tava buscando um parceiro pra dar vazão pra algumas ideias, nos encontramos e foi o início do nosso produto digital, da nossa empresa digital. 


Gus: Pra gente começar o nosso bate-papo eu queria entender um pouco mais esse título que colocamos, como assim robôs fazendo seu vídeo? Bruno, é possível automatizar esse processo?


Bruno: Então, Gus, é legal comentar como é que funciona hoje um modelo tradicional de criação de um vídeo, que passa desde a ideia do que vai ser aquele vídeo, que mensagem ele quer passar, criação do roteiro, animação, gravação e até exportação do vídeo, qual vai ser o formato final dele e também acompanhar os resultados que ele vai gerar. Isso exige pessoas com conhecimento técnico pra trabalhar em todas essas áreas e também conhecimento de softwares de edição que são bem avançados. A automatização serve pra que uma pessoa que não tenha muitos conhecimentos técnicos, não conheça esses softwares, pode através de poucos cliques num site online ou num aplicativo, criar o seu próprio vídeo passando as coisas que ela quer colocar nesse vídeo e o vídeo sair com as animações prontas, com um roteiro pré-definido e a pessoa conseguir fazer aquilo sem muito conhecimento. Isso dá também o poder de escala pra ela conseguir produzir vários desses vídeos sem precisar contratar algum serviço mais especializado nesse ramo.


Gus: Muito legal! Esse assunto é muito interessante e eu fico curioso pra saber em termos de mercado, qual é o impacto dessa automatização? As grandes produtoras, como a Oz, por exemplo, estão correndo um risco com eles?


Hygor: Essa pergunta a gente tem recebido demais. Na verdade o que acontece é: existe um grande segmento de empresas que têm um porte onde ainda não é possível ter uma produtora dedicada pra criar os conteúdos pra elas e essas produtoras passam a ter acesso a conteúdos em vídeo pras suas estratégias de marketing digital porque a automação, os robozinhos criando os vídeos pra elas entregam materiais com padrão, com qualidade, com prazo mais curto e com preço mais acessível. Então, primeiro que a gente está criando um mercado novo que antes não tinha acesso a vídeo, agora pode passar a ter.


Os maiores players do mercado, que também usam essa ferramenta, podem deixar de contratar um número muito grande de produtoras ou de free lancers do mercado audiovisual, pra ser substituído por um processo mais automatizado na produção de vídeos. Então existem esses dois aspectos: um é a criação de um mercado novo justamente por conta do acesso e os players maiores passam a ter ferramentas novas como a escala, o volume muito maior de vídeos pra, por exemplo, fazer experimentos, testes na hora de gerar peças pra marketing digital, então é muito comum você realizar variações em cima da mesma campanha e comparar qual performa melhor e você elimina aquela que performou menor e faz uma variação daquela que performou melhor entre as duas primeiras. Você vai sempre aprimorando o impacto que aquela peça pode causar, por exemplo, isso é uma possibilidade que também não era tão simples de ser feita com time 100% humano no processo, você tinha um tempo maior, um custo muito maior pra fazer.


Agora, por que a Oz entrou também nesse mercado? Aí é uma questão muito de entender como os negócios se movimentam, se atualizam, como o processo de inovação acontece. É aquele caso em que se você não participa da criação do negócio que vai revolucionar a sua área, você corre o risco de morrer nele, morrer nesse segmento. Então nós estamos criando, provavelmente, um modelo de negócio que pode matar parte de alguns produtos que nós tínhamos no passado, mas nós estamos na verdade entregando esse mesmo produto através de uma ferramenta digital agora. Estamos voltando o atendimento para esse público não mais usando um time inteiramente humano por trás, mas usando também um processo com robozinhos criando, repetindo a partir de modelos ou criando personalizações, que é um dos pontos que a gente sempre bate, que o automatizar não significa usar um template igual que todo mundo tá usando, significa também personalizar, entregar algo para sua marca, entregar algo exclusivo, ou até mesmo algo criado só pra você. Esse é um grande ponto que colocamos dentro do nosso propósito de automação na produção audiovisual. 


Hygor: Bruno, você tem uma história super bacana sobre essa questão de volume, de escala de produção. Traz aquele exemplo pra gente da Kassel Labs que você fala do dia 4 de Maio.


Bruno: Legal, Hygor. É exatamente isso que você falou que o dia 4 é sempre importante pra gente porque é um trocadilho com a frase famosa de Star Wars: “que a força esteja com você”, em inglês fica: “may the force be with you” e o dia 4 de Maio é o trocadilho em inglês porque a data remete a essa frase, então é uma data comemorativa de Star Wars e muitas empresas e pessoas fazem campanhas nesse dia pra divulgar alguma coisa delas na temática de Star Wars. Só o ano passado produzimos mais de 3 mil vídeos na semana do 4 de Maio pra várias pessoas e empresas sendo que 1.300 só no dia 4 de Maio. 


Esses vídeos não seriam possíveis de ser produzidos se a gente não usasse a tecnologia de automatização, conseguimos um ganho de escala e produzir muitos vídeos em um tempo menor. A automatização não tira totalmente o humano do processo de criação, mas coloca ele na parte que mais importa, que é a parte criativa. Uma vez criado como vai ser o modelo do vídeo e você quer replicar ele para várias informações, produtos, serviços que você quer encaixar dentro de um vídeo, você consegue automatizar e produzir isso em um tempo e custo muito menor sem ter uma pessoa manualmente tendo que refazer cada um dos vídeos. A automatização na produção de vídeos é um ganho de produtividade, redução de custos e tornando o vídeo mais acessível. Enquanto algumas empresas menores não conseguem ter o acesso a uma peça criativa para fazer uma campanha de marketing pelo custo de produzir um vídeo com a identidade dela, existem ferramentas como o Video Magik que ajudam nisso de um jeito muito fácil a um custo muito mais acessível. 


Gus: Legal, cara. Eu queria saber se você pode falar um pouco mais sobre o Video Magik. Pra quem não conhece, o Video Magik é a ferramenta que a gente utiliza pra produzir os conteúdos de divulgação de marketing digital do próprio OZCAST. Seria muito interessante se você puder comentar sobre o propósito e como as pessoas e empresas podem utilizar. 


Bruno: Claro, Gus. Então o Video Magik é a plataforma pra criação de vídeos animados de forma fácil e rápida. Propomos na plataforma alguns modelos prontos onde você pode escolher e personalizar. São modelos que já saem no formato de storys e feed, principalmente voltado pras redes sociais como Instagram, Facebook e lá você personaliza o modelo de vídeo com as suas imagens, seus textos e cores. É um modelo que o design fica por nossa conta e você foca no conteúdo que vai colocar no vídeo. Diferente de outras plataformas que já existem no mercado que trabalham dessa forma de você personalizar modelos pré-prontos, a gente junto com a Oz faz também os modelos exclusivos, trabalhamos na arte da pessoa, a identidade visual pra ela ter um modelo exclusivo dentro da plataforma e assim ela reaproveitar aquilo várias vezes. 


Um exemplo como você mesmo citou é o OZCAST que é um tipo de segmento que conseguimos fazer vídeos também. Temos a divulgação tanto nos stories quanto no feed de qual episódio do OZCAST, quem é o convidado, título e essas peças estão sendo produzidas com o Video Magik, onde é só editado a foto, nome do convidado e título do episódio. O vídeo sai formatado na identidade visual com trilha do OZCAST. Esse é um caso interessante. 


Tem outros exemplos de segmentos também, por exemplo como a gente comentou de marketing digital que usa muito de vídeo em campanhas. Temos dados que mostram que o vídeo tem um impacto bem positivo em campanhas de marketing digital quando você cria anúncios em Google Ads, Facebook Ads. Para essas campanhas é necessário criar vídeos que vão ser utilizados em stories, feeds das redes sociais seja apresentando um produto ou um serviço, normalmente vídeos curtos que conseguem passar de forma clara a mensagem daquele anúncio. 


Às vezes é difícil você conseguir ter um bom custo e um ganho de escala pra produzir, por exemplo, pra vários produtos de um varejo. Imagina que você queria fazer um vídeo anunciando cada produto ou cada serviço que você tem e teria que fazer um vídeo mais completo, ou você quer fazer vários anúncios pra ver qual deles gera mais conversões, isso tem um custo maior. Com o Video Magik, por exemplo, você pode fazer testes A B variando pequenas coisas, por exemplo: eu queria um anúncio de um produto a um preço e posso fazer esse mesmo produto anunciado a outro preço e ver se com o preço mais barato eu consigo gerar mais vendas ou então mudar o enfoque das informações que eu apresentei no vídeo, colocar o título ou o nome do produto maior, o preço em mais destaque, trocar as cores, trocar a imagem daquele produto pra ver qual delas atrai mais. Com uma ferramenta de automatização você reduz muito os custos de produzir isso, que pra produzir manualmente teria que ter várias interações de pessoas editando o mesmo vídeo pra depois esse vídeo chegar até você. No Video Magik em poucos minutos você faz esses vídeos. 


Outros exemplos de segmento são as franquias ou qualquer empresa que precisa de uma padronização em peças de marketing. A franqueadora quer garantir uma qualidade, uma comunicação padrão entre as suas franquias seja em campanhas de marketing interna ou externa, no marketing digital e também pode reduzir os custos dela na produção dessas peças, então ao invés de cada franquia contratar a sua agência pra fazer seu marketing, a própria franqueadora poderia fornecer quais peças, uma ferramenta como o Video Magik pra fazer a divulgação. Algumas franquias atuam no modelo de cada uma ter presença em uma cidade, então se você tem uma franquia de escola de inglês, por exemplo, você poderia divulgar ela na sua cidade, colocando seu endereço, falando onde ela está localizada com o telefone usando um vídeo que foi idealizado pela franqueadora. Isso garante esse padrão e qualidade na produção da peça na campanha de marketing. 


Em resumo, o Video Magik serve pra qualquer caso que precise uma padronização, uma escala, uma repetição na criação de peças de vídeo.


Gus: Cara, incrível! Eu mesmo já conheço o Video Magik há um bom tempo e toda vez que a gente para pra conversar eu descubro mais oportunidades de aplicar e utilizar a ferramenta, então fica a dica pra quem tem algum tipo de visão, uma necessidade de produção de vídeos com uma grande frequência, principalmente pra marketing digital, entra em contato com o Bruno.


E aí eu estendo a pergunta, tanto pro Bruno quanto pro Hygor pra gente pensar em relação ao futuro. Por mais que estejamos falando de uma ferramenta super moderna e atual, sempre tem pontos pra pensarmos lá na frente. Eu achei muito interessante quando vocês comentaram sobre a digital humana nesse processo e eu queria saber se vocês podem comentar um pouco mais sobre isso, até a questão de roteiro e locução e principalmente sobre métrica e medição de resultados. 


Hygor: Esse é um ponto que é muito interessante, são exercícios de possibilidades futuras, não é previsão mas são cenários possíveis. Já vemos algumas coisas que começam a dar sinais de pra onde vai, então aqui é mais um exercício mesmo, uma coisa que eu até gosto muito de fazer. 


Nós já sabemos que existem inteligências artificiais hoje criando roteiros. Curtas montados em cima de roteiros criados por inteligência artificial. Então roteiro e tem um da parte criativa de uma peça audiovisual, já existem inteligências artificiais criando. A locução, narração pra um filme, existem hoje empresas vendendo serviço em que você manda o texto e ela te manda uma locução que foi gravada por um robô e ela inclusive aceita direção do estilo da locução, se você quer algo mais sério, mais descontraído, mais dramático em alguns momentos, com pausas, mais rápido…


Para fechar o ciclo pensando em marketing digital, quando temos um resultado rápido pra ser medido com uma peça, já temos os robôs ligados à Google e Facebook que medem o impacto de uma peça audiovisual. Se a gente pensar que tudo isso vai estar interligado, então começamos a fechar um ciclo possível, claro que não vai tomar conta de todo o espaço criativo humano, mas algumas peças mais simplificadas que dependem de análise de números pra serem criadas, podemos pensar perfeitamente que isso vai poder acontecer sozinho. Peças audiovisuais que foram roteirizadas, a parte criativa foi sugerida por uma máquina, a voz foi gravada por uma máquina e tudo baseado em dados coletados por uma máquina. Aí entra o lado humano: a sensibilidade pra emocionar, esse lado humano vai ser cada vez mais valorizado, acho que vamos conseguir estar cada vez mais na essência daquilo que nos diferencia de qualquer outro processo que possa ser substituído por uma máquina digital.


Mas existem partes, processos dentro da cadeia criativa que vão e já estão sendo acoplados com tecnologias digitais, na verdade isso potencializa o que podemos fazer. São mais ferramentas pro que o homem pode fazer do que uma ameaça, mais uma ferramenta pra somar no processo criativo. O que você acha, Bruno, disso tudo?


Bruno: Eu vou mais além, você falou bastante do processo da criação do vídeo e eu abro mais um pouco que é como você falou também sobre medição de resultados. Depois de um vídeo, se ele é usado, por exemplo, em uma campanha de marketing, eu vou querer medir os resultados dele; baseado nos resultados de uma campanha, já podemos usar a inteligência artificial pra tomar alguma decisão se aquele vídeo que tem uma determinada cor ou uma determinada imagem do produto gera mais resultado que outro, por que não produzir mais variações em cima disso? A inteligência artificial tá tomando a decisão de outro vídeo que ela vai produzir e vai medir se os resultados são possíveis.


 Antes de todo o processo de criação do vídeo é tendo uma inteligência artificial podendo decidir criar o vídeo, então imagine que você tem um e-commerce, uma loja, e você tá chegando perto do dia das mães, uma inteligência artificial pode olhar a sua loja e falar: “eu sei que produtos você mais vendeu ano passado então eu vou pegar esses produtos do seu e-commerce, vou criar vídeos e já vou criar anúncios para esses produtos já focando no público alvo que tá procurando presente do dia das mães”. 


Hoje tem sistemas, softwares que você compra e ele tem um onboarding personalizado pra você, um onboarding em vídeo. Tem o software de gestão de projetos que ao adquirir, você responde um formulário que vai te perguntar o quanto você conhece das técnicas que são aplicadas dentro daquele software e depois vai criar um vídeo falando, inclusive, o seu nome, uma narração gerada por uma inteligência artificial, um vídeo já pré-produzido onde ele conversa com você e fala “vamos passar por esses pontos que você disse que não sabia” e esse vídeo já é editado para os pontos que você tá aprendendo sobre a metodologia pra depois você ter melhor aproveitamento daquele software, ou seja, toda a automatização trabalhou em cima disso, não teve uma pessoa humana que foi lá e gravou falando o seu nome, que editou, fez os cortes naquele vídeo pra montar esse onboarding personalizado pra você, mas com a inteligência artificial que temos hoje já é possível fazer esse tipo de coisa.


Gus: É isso aí, pessoal, chegamos ao nosso bloco de insights onde temos a proposta de compartilhar referências e dicas sobre a temática que estamos abordando no episódio de hoje. 


Eu pensei bastante, inclusive na pesquisa, a gente vê que não tem tanta coisa, estamos falando de um assunto bem atual mesmo. Abrangendo um pouco do assunto e até voltando nessa questão da ficção porque a ficção fala muito sobre robô, sobre futuro e tudo mais, eu lembrei de um episódio especial de Black Mirror, se chama Bandersnatch, ele não está dentro da série, foi lançado em paralelo, e eu acho que ele tem muita relação com o que estamos falando porque ele conta justamente a história de um cara que é programador e dentro da ficção dele, ele começa a questionar a realidade, a própria sanidade mental quando ele vai adaptar uma obra literária pra um jogo de video game, e isso na nossa idade, lembra um pouco do Você Decide porque ele te dá algumas opções e traz esse ponto que eu acho muito interessante também e que não é tão comum, da interação, então durante o episódio você tá assistindo e tem a possibilidade de fazer determinadas escolhas e isso muda a própria edição do vídeo, o rumo do episódio e também a possibilidade de pelo menos 5 finais. Muita gente conhece o Black Mirror, mas é esse episódio minha dica pra vocês conhecerem. 


Eu queria saber do seu insight também Hygor, você pode passar pra gente?


Hygor: Meu insight de hoje é um site que tem uma inteligência artificial por trás chamado synthesia.io. Você manda um texto de uma apresentação que você queira fazer, escolhe um personagem humano e esse personagem vai falar o texto que você mandou. São mensagens corporativas, por exemplo, comunicações corporativas, que têm o apresentador humano, claro que tem deepfake por trás tanto na voz quanto na imagem, mas ele fala o que você quiser. É muito usado pra aprendizado, pra educação, por exemplo, corporativa, mensagens corporativas, mensagens personalizadas em vídeo, e é incrível as possibilidades que essa empresa já tá realizando, então você manda o texto e em alguns minutos eles te devolvem e tudo que você precisa é ter conexão com a internet, falando de ferramenta, você não vai precisar de ter o ator, o apresentador, nem o estúdio, nem câmera, iluminação, microfonação, enfim, não precisa de nada disso e consegue ter um apresentador narrando o teu texto, inclusive com a sua direção. Eles têm a opção de vozes reais ou vozes sintéticas, você pode escolher isso na hora. Tem 3 cases muito bacanas de peças que eles utilizaram a ferramenta pra criar: uma peça com o Messi, uma com o Snoop Dogg e uma com o David Beckham. Super recomendo, entra no site, se cadastra, faz o teste, isso é só uma degustação do que vem por aí.


Bruno, traz seu insight pra gente também!


Bruno: Tem um filme que eu acho bem legal no assunto que é o Her, um filme de 2013 e trata uma relação amorosa que é desenvolvida pelo personagem com uma inteligência artificial que é um sistema operacional e esse filme traz uma versão de como a tecnologia pode trazer alguns problemas éticos, que é bem legal de refletir como a gente constrói tecnologia pra ser benéfica e não pra ser maléfica.

 

O outro insight que eu gosto bastante quando se fala de inovação, de criação de novas coisas é o livro “De onde vem as boas ideias”, do Steven Johnson. É um livro de 2010, relativamente antigo, mas é legal que ele traz uma abordagem científica na análise de como as inovações surgem, então ele fala bastante da inovação dentro de empresas desde que ela é formatada, desde a relação entre pessoas até o prédio da empresa que é construído. Ele fala muito que a inovação não é uma coisa que você cria, é uma coisa que você permite que aconteça, cria um ambiente pra que seja propício a inovação e não você faz inovação. É um livro bem legal, mesmo sendo de 2010 é legal como a gente olhar para as tecnologias e coisas que surgiram depois de 2010 e ver que elas se encaixaram dentro do frame apresentado pelo autor no fomento e surgimento de coisas inovadoras.


Por último, deixo o convite pra conhecer o Video Magik e a Kassel Labs pra conhecer um pouco de ferramentas de automatização de vídeo e aproveitando que estamos aqui no OZCAST, queremos convidar as pessoas a testar o Video Magik um mês no plano profissional, então basta você acessar e se cadastrar no Video Magic, manda um email pra gente falando que você conheceu através do OZCAST, que vamos te colocar um mês gratuito dentro da plataforma.


Hygor: Pra quem já tá dentro do Video Magik e não tá no plano profissional, mas ouviu o OZCAST, também vale essa oferta.


Gus: É isso aí, pessoal, chegamos ao final de mais um episódio do OZCAST. Queria agradecer demais a presença do Bruno aqui, foi um papo muito interessante pra mim também e é isso aí, Bruno, espero que possamos conversar muito mais vezes. 


Bruno: Eu que agradeço o convite, Gus, foi bem legal. Deixo meus contatos aí, podem me encontrar nas redes sociais como Bruno Orlandi, respondo bastante pelo LinkedIn e já deixo os contatos ali também através do Video Magik e da Kassel Labs.


Hygor: Maravilha, Bruno. Obrigada também por ter aceito o convite aqui, obrigado pela parceria de sempre. Que seja só o começo de muita coisa que temos pra fazer juntos. É isso cara, tamo junto. 


Obrigada todo mundo que tá ouvindo. Esse foi o episódio número 14 do OZCAST sobre robôs fazendo seu vídeo. Lançamos episódios a cada 15 dias, então siga ou assine o podcast no seu leitor de podcast favorito e compartilhe, assim você ajuda fazer esse conteúdo chegar pra muito mais pessoas. Além disso, a empresa que você trabalha, a sua empresa também pode ter um podcast, o que você acha disso? Fale com o nosso time e saiba como. 


Narrador: Você acabou de ouvir ao OZCAST, o podcast da ozprodutora.com. Visite o site, conheça mais sobre a Oz, deixe seus comentários e sugestões.