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OZCAST #08 | A consolidação dos eventos virtuais

January 28, 2021 Oz Produtora Season 1 Episode 8
OZCAST #08 | A consolidação dos eventos virtuais
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OZCAST #08 | A consolidação dos eventos virtuais
Jan 28, 2021 Season 1 Episode 8
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Eventos virtuais não são exatamente uma novidade, mas é um formato que veio para ficar, sendo muito utilizado para comunicação corporativa de diferentes portes e finalidades. Demanda dos profissionais envolvidos novas habilidades e conhecimentos.

Isso acontece porque as necessidades do participante remoto são diferentes do presencial, e por esse motivo, para atender essa demanda de forma plena, é necessário que se façam adaptações na dinâmica, no conteúdo e na escolha das diversas plataformas e ferramentas que estão disponíveis.

Para conversar sobre isso no episódio de hoje, convidamos o produtor Daniel Moreira.

Daniel é empreendedor no segmento de eventos, turismólogo de formação e movido pelo ofício de conectar e transformar a vida das pessoas através dos eventos. Fundador da Dtrip Inteligência em Eventos e Co-fundador da Arena Eventos Digitais, é responsável pelo gerenciamento e produção de grandes eventos corporativos em nível nacional e internacional.

INSIGHTS

HYGOR AMORIM
https://www.chorandosemparar.com.br - Festival Chorando Sem Parar 2021

GUS BELEZONI
Streamyard - Geige Vandentop

DANIEL MOREIRA
Let my people go surfing - Yvon Chouinard

FICHA TÉCNICA

Roteiro e gravação
GUS BELEZONI


Edição
DIANA RAGNOLE


Divulgação
MARÍLIA PIMENTA


Arte gráfica
FRANCIS FIDÉLIX


Motion
VIDEOMATIK

MAIS SOBRE A OZ
www.ozprodutora.com

SIGA A OZ NO INSTA
@ozprodutora

Show Notes Transcript

Eventos virtuais não são exatamente uma novidade, mas é um formato que veio para ficar, sendo muito utilizado para comunicação corporativa de diferentes portes e finalidades. Demanda dos profissionais envolvidos novas habilidades e conhecimentos.

Isso acontece porque as necessidades do participante remoto são diferentes do presencial, e por esse motivo, para atender essa demanda de forma plena, é necessário que se façam adaptações na dinâmica, no conteúdo e na escolha das diversas plataformas e ferramentas que estão disponíveis.

Para conversar sobre isso no episódio de hoje, convidamos o produtor Daniel Moreira.

Daniel é empreendedor no segmento de eventos, turismólogo de formação e movido pelo ofício de conectar e transformar a vida das pessoas através dos eventos. Fundador da Dtrip Inteligência em Eventos e Co-fundador da Arena Eventos Digitais, é responsável pelo gerenciamento e produção de grandes eventos corporativos em nível nacional e internacional.

INSIGHTS

HYGOR AMORIM
https://www.chorandosemparar.com.br - Festival Chorando Sem Parar 2021

GUS BELEZONI
Streamyard - Geige Vandentop

DANIEL MOREIRA
Let my people go surfing - Yvon Chouinard

FICHA TÉCNICA

Roteiro e gravação
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Esse é o podcast da ozprodutora.com, apresentado por Gus Belezoni e Hygor Amorim.

Olá queridos ouvintes! Meu nome é Gus Belezoni. Sejam muito bem vindos ao podcast sobre os bastidores da Oz Produtora e novas soluções audiovisuais. 

Eu sou o Hygor Amorim e esse é o episódio número oito do OZCAST, e hoje vamos falar sobre “a consolidação dos eventos virtuais”.

Eventos virtuais não são exatamente uma novidade, mas é um formato que veio para ficar, sendo muito utilizado para comunicação corporativa de diferentes portes e finalidades. Demanda dos profissionais envolvidos novas habilidades e conhecimentos. Isso acontece porque as necessidades do participante remoto são diferentes do presencial, e por esse motivo, para atender essa demanda de forma plena, é necessário que se façam adaptações na dinâmica, no conteúdo e na escolha das diversas plataformas e ferramentas que estão disponíveis.

Para conversar sobre isso no episódio de hoje, convidamos o produtor Daniel Moreira. 

O Daniel é empreendedor no segmento de eventos, turismólogo  de formação e movido pelo ofício de conectar e transformar a vida das pessoas através dos eventos. Fundador da DTRIP - Inteligência em Eventos e co-fundador da Arena Eventos Digitais, é responsável pelo gerenciamento e produção de grandes eventos corporativos em nível nacional e internacional.

Daniel, seja super bem vindo ao OZCAST, meu amigo!

Muito obrigado Hygor, muito obrigado Gus. É um privilégio estar aqui gravando esse OZCAST com vocês, eu sou fã. Comecei o ano bem, recebendo um convite desse, acho que tem tudo para ser um estouro em 2021. Valeu demais. 

Sensacional, Dani, obrigado! A gente tem um contato há muitos anos acompanhando o Dani nos empreendimentos em eventos e a gente enquanto produtora sempre trabalhando de forma parceira na realização dos eventos. Produzimos um evento que foi muito marcante para a gente aqui, recente, foi um dos últimos eventos presenciais que nós participamos que foi o TEDX, o TEDX São Carlos. Foi uma entrega incrível, foi um resultado muito bacana. Tenho orgulho da gente ter trabalhado junto nesse projeto, Dani. 

Ô Hygor, digo o mesmo. Acho que a gente tem a grata felicidade de tá morando na mesma cidade, é incrível isso. A gente roda o país todo, trabalho por vários lugares, rodando aí, enfim, fazendo inúmeras coisas bacanas pelo mundo afora e ter a oportunidade de juntar aqui em casa pra fazer essa e outras que a gente já teve a oportunidade de trabalhar é sempre muito bom. Eu brinco que eu sou bairrista, então ter uma produtora com a Oz do lado para poder tá atuando junto é algo  fantástico. 

Tamo junto, é um prazer. Puxa, esse tipo de conexão eu fico muito animado por ter decidido ficar em São Carlos a partir da minha graduação. Porque a rede de boas pessoas com boas intenções e que realizam, que fazem, que são protagonistas nas suas áreas e tudo, isso é incrível, cara. Eu sou bairrista também, igual você e quando a gente fala o que a gente consegue fazer reunindo as cabeças aqui de São Carlos, levando pro Brasil soluções e projetos grandes pro Brasil e pra fora. Eu fico muito animado de poder tá fazendo isso tudo daqui de São Carlos, um privilégio também. 

E entrando no nosso tema, já que a gente tá falando de evento virtual versus evento presencial, considerando todos os impactos que esse ano de 2020 trouxe para essa tendência dos eventos virtuais, qual é a principal definição de um evento virtual, Dani?

 Cara, é complicado até responder isso porque se eu for resumir muito, um evento virtual é qualquer reunião que vai ocorrer em um ambiente digital, online, não um ambiente físico. E varia de reuniões, como a gente tem feito inúmeras nesse tempo de pandemia, tem os aniversários, quem não participou de um aniversário de algum amigo, algum parente nesse tempo todo? Não deixa de ser um evento, nós estamos no online. E até grandes conferências, congressos, convenções que aí já vão contar com centenas, milhares de pessoas. Então acho que, sendo bem breve, um evento online, basicamente é algo que acontece dentro de um ambiente virtual e ao contrário dos eventos presenciais, que dependem de um local físico. 

Pô, bem legal, Dani, que você consegue trazer uma abordagem mais geral mesmo porque quando a gente escuta falar, já dá a impressão que necessariamente ele se trata de um evento corporativo. E realmente faz todo sentido como você coloca, que ele pode ser um encontro de pessoas e até ter diferentes portes. Mas pensando mais de uma maneira como produtor de evento mesmo, algo que você já faz há muitos anos de maneira presencial e agora necessariamente por conta de pandemia, não digo que iniciou porque isso não seria uma verdade, mas com certeza acelerou a introdução, o tratamento com os eventos virtuais… Então a minha pergunta é: quais são as principais diferenças entre eventos virtuais e presenciais na perspectiva de quem produz de fato?

Ótima pergunta, Gus. São inúmeras diferenças, eu vou tentar elencar aqui algumas que eu acho que são primordiais. Uma diferença muito clara para nós acho que é a logística, enquanto nos presenciais sempre nós tínhamos uma demanda por deslocar, estar levando pessoas, viagens, estar levando equipamentos, enfim, aquela coisa de hotel, contratação de espaços. No caso dos eventos online, dos eventos virtuais, isso não existe. Óbvio, a gente tem alguma logística sim de produção mas numa escala infinitamente menor. A limitação no caso dos eventos digitais eu costumo dizer que tá na nossa cabeça porque como não existe essa limitação logística, eu acho que tá muito no nosso potencial de criar e inovar o que a gente pode fazer. Ontem até eu tava numa reunião com um cliente que nos acessou em busca de soluções pra um evento deles, pra fazer a transformação do evento deles, é um instituto da área de astronomia, e eu até brinquei, eu falei: bom, se vocês quiserem, vocês podem convidar um astronauta que tá na estação internacional espacial pra participar do evento. Porque, brincadeira à parte, realmente é possível, a gente não tem limitação desde que haja internet, um device pra pessoa poder se conectar e interagir. Isso é uma questão muito significativa, eu acho que a qualidade dos eventos no ambiente digital, ou melhor, dos conteúdos, ao menos os eventos que a gente tem produzido, é algo espetacular o salto que deu porque como  gente não tem a barreira logística, hoje você consegue trazer os melhores especialistas pra dentro do seu evento e isso, obviamente, gera engajamento de público, gera resultado e o conteúdo que até então, às vezes o cara tá lá no Japão, tá do outro lado do mundo, logisticamente seria inviável trazer, hoje não é mais. Então a parte logística acho que é o primeiro ponto. 

Um segundo ponto acho que é a interação, engajamento, as formas de se interagir. Nós estamos no Brasil, nós somos latino-americanos e temos por essência a necessidade do contato físico, é uma coisa que tá inerte no brasileiro, acho que em seres humanos no geral, mas no brasileiro especificamente. Como converter isso pros eventos virtuais? Porque os eventos, obviamente os presenciais, essa interação e engajamento tá ali, ela é instantânea. Então isso foi um desafio que de fato tirou nossa equipe e nossos times da zona de conforto enquanto produtores de evento mesmo pra debruçar em cima dessa problemática e se abrir demais o espectro e enxergar possibilidades e oferecer também essas possibilidades que antes a gente não tinha sequer pensado. 

Dani, e falando sobre desafios, nos eventos presenciais a gente tem vários tipos de situações que são ameaças pros eventos acontecerem de forma plena, por exemplo, você pode ter um problema de uma tempestade num evento que tem muito espaço aberto, você pode ter problema no fornecimento de energia e o próprio gerador não dá conta do evento, enfim, problemas de segurança. Levando pro digital, pros eventos virtuais, quais são os principais riscos envolvidos na hora de colocar um evento virtual no ar? E traz pra gente se você já teve alguma experiência, algum perrengue que te ajudou a aprender muito com as situações e esse tipo de aprendizado te levou a ter mais segurança pra realização dos eventos, se é que você passou por algum perrengue nesse processo de digitalização dos eventos… 

Bacana, Hygor. Sim, passei. Evento eu brinco que, antes da pandemia, me chamavam pra falar  as vezes com grupos de estudantes e tudo mais e eu sempre falo que evento chama evento por conta das eventualidades. Sempre tem, a gente sempre tá tendo alguma coisa que obviamente não tava planejado, mas aí entra todo um trabalho de contingência também, que faz parte da nossa profissão, da nossa área. 

Eu acho que olhando pra essas questões físicas que você mencionou: de falta de energia, que num evento presencial acontece, acho que num evento digital isso pode acontecer também, mais na casa de um palestrante que tá em algum lugar. Pode acabar a internet, a gente já teve sim esse tipo de situação, mas Hygor, acho que entra tudo num desenho de experiência que é feito a partir de processo de co-criação com os cliente e com os eventos. Também é um desenho que a gente tem, interno, de processo de testagem de tudo que pode acontecer, de tudo que pode dar errado para minimizar esses riscos. A gente já teve situação, às vezes, de plataforma oscilar ou plataforma ter algum problema de navegação. Hoje em dia, obviamente, isso já foi muito aprimorado, mas no início a pivotada que a gente deu em março, foi um negócio meio radical. Em março nós estávamos com evento que só faltava a entrada dentro dos centros de exposições e foi cancelado. A gente tinha um evento em BH de um cliente, uma parceira, hoje em dia até sócia nossa na nova empresa que é a Arena, que é a Iara, mas o evento tava pronto, os patrocinadores, as inscrições todas vendidas… então foi muito rápido, como é que você aprende trocar o pneu do carro com o carro andando? Isso foi para todos os setores, mas obviamente, quando a gente fala em evento era um mundo muito desconhecido ainda. Em semanas a gente colocou um evento digital no ar e no primeiro dia de evento esse evento acabou tendo um problema com a plataforma e precisamos adiar. Mas assim, nunca mais tivemos nada e a partir dali aquilo foi muito bom, rico porque nos ajudou a construir processos para minimizar e até mitigar esse tipo de coisa. 

Dani, aproveitando que a gente tá falando de plataformas e ferramentas que evoluíram durante essa grande demanda dos eventos virtuais, fala pra gente qual plataforma você escolheu trabalhar e por quê.

Hoje nós trabalhamos com uma plataforma chamada Hopin, uma plataforma que já existia antes da pandemia e o por quê, por diversos pontos: primeiro que a nossa característica é trabalhar com eventos que tenham conteúdo envolvido, então congresso, convenções, eventos acadêmicos, palestras, cursos, esse tipo de coisa. Então nós precisávamos de múltiplos de transmissão integrada, múltiplos palcos, salas simultâneas, multi canais de chat, enfim. Acho que em segundo, a questão da segurança porque nós temos uma questão que é a segurança dos dados de todo mundo ali, uma responsabilidade muito grande você está administrando os dados de dez, vinte, trinta mil pessoas e uma plataforma externa, como é que isso é gerenciado? Então a gente fez um estudo muito grande pra chegar nisso e ela é a WINONE. O que isso quer dizer? Ela nos possibilita tudo isso que eu falei: transmissão integrada, múltiplos palcos, salas simultâneas, multi canais de chat, stands para patrocinadores, inúmeras ferramentas para network, espaços privados pros participantes poderem tá interagindo. Então ela nos ajudou com uma série de ferramentas que possibilitaram gerar valor através das interações digitais.

Como em um evento presencial as pessoas estão no evento e quando você tá num auditório por exemplo, no meio do público e tá desinteressante a palestra você pode até levantar e sair, mas você provavelmente vai pensar duas vezes porque você vai passar na frente das pessoas, vai atrapalhar, então às vezes você fica ali e espera terminar. No ambiente digital, se a coisa não estiver funcionando, a pessoa está a um clique para desengajar. Essa plataforma Hopin traz uma série de ferramentas e é muito robusta. Ela nos possibilita trabalhar com eventos de até 100 mil pessoas. Nós acabamos virando um parceiro deles aqui no Brasil, eles são da Inglaterra e vem numa evolução constante, é bizarro. Ano passado eles receberam um aporte de 200 milhões de dólares em investimentos. Antes da pandemia já existiam, tinham a plataforma, e com a pandemia obviamente os caras começaram a navegar de vento em polpa. 

Muito legal, eu cheguei a experimentar a plataforma nos projetos que nós desenhamos juntos no ano passado, né Dani? E a notícia legal é que eles compraram o StreamYard agora recentemente, então dá pra ver que a ferramenta tá expandindo a operação e se tornando cada vez mais útil dentro das demandas que os eventos têm. 

Eu queria só falar agora, Dani, quando essa grande onda dos eventos virtuais passar. Pela necessidade de hoje que a gente tem de ser virtual. Você acredita que o formato híbrido é o futuro dos eventos? Você acredita que a maioria dos eventos que antes eram só presenciais passarão a ter o formato virtual acoplado a ela tornando um evento híbrido? Como que você vê esse futuro, Dani?

Hygor, não só acredito como tenho certeza. A gente já tá trabalhando em cima disso há algum tempo pra poder desenvolver serviços e integrações, enfim, pensando em possibilidades pra trabalhar com isso assim que os eventos voltarem. Porque o digital, os eventos online como eu mencionei, têm o potencial de levar o conteúdo a lugares que até então eram inacessíveis. Existia essa limitação logística: como um cara do Acre viria num congresso muito legal em São Paulo? Não é tão simples. Ou como uma pessoa do Canadá acompanha um evento que tá acontecendo em um outro país? Não é tão simples. Isso tem um investimento envolvido. Acho que a gente vai continuar tendo essa oportunidade para os dois lados, tanto para ofertar que pessoas que já não teriam condições de não poder participar porque o cara tá no Japão e o evento tá acontecendo lá na Califórnia, até para patrocinadores que vão poder também atender presencialmente e virtualmente.

A gente teve casos de patrocinadores que tiveram resultados absurdos porque dentro do ambiente virtual, a gente consegue mapear de trackear todos os movimentos, a gente sabe de maneira muito mais assertiva em comparação com o digital essa questão de quem são as pessoas, quais são as características. O cara não vai no stand pra simplesmente bater o bip e tomar um café, ele tem um interesse por trás e ele tá a um clique de distância de fazer negócio ou de interagir com esse patrocinador. E os palestrantes também, a gente vai poder colocar no evento na Califórnia um palestrante do Japão e vice-versa, que talvez não teria essa possibilidade. Então sim, os eventos híbridos são realidade e de fato não é uma previsão futura, isso é fato. 

Muito legal, Dani. Importante pra gente também entender como produtores de audiovisual, até percebendo como ao longo do ano a gente acabou desenvolvendo algumas parcerias. Eu lembro que foi muito legal quando você apresentou pra gente também a plataforma Hopin e como abriu um horizonte bem grande pra gente de como é possível tornar um evento grandioso, seja ele de maneira digital que era possível no momento. 

Mas trazendo um pouco pro nosso universo do audiovisual, como que você enxerga que uma boa técnica, uma boa qualidade de transmissão de áudio e vídeo pode de fato contribuir com a estética de um evento seja em termos artísticos ou técnicos mesmo, e se na tua visão, uma maior qualidade dessa transmissão de conteúdo pode gerar um engajamento maior, contribuir com justamente o que vocẽ comentou, com o desafio de prender a atenção das pessoas. Você pode falar um pouquinho pra gente sobre isso?

Olha eu acho que para além da parte estética é mais o funcional também. Posso tá aqui até sendo meio pretensioso em dizer isso, mas eu diria que o audiovisual é um sinal vital, passou a ser um sinal vital dos eventos virtuais. Nós podemos ter a melhor plataforma, nós podemos ter dinâmicas espetaculares, obviamente tem uma série de serviços envolvidos, as plataformas são só ferramentas, mas se a gente entra e não tem uma qualidade tanto estética quanto funcional de áudio e vídeo. Então se anteriormente nos eventos presenciais não havia tanto essa preocupação, os conteúdos gerados eram pra comercializar ou adequar a comunicação do evento e integrá-la na cenografia e gerar impacto nas apresentações, os evento necessitam de atenção plena no caso do virtual nessa questão da qualidade de audiovisual para manter o engajamento das pessoas. Como eu disse é um clique pra pessoa sair dum evento e desengajar. Também pra criar call-to-actions e facilitar a interação e gerar resultados a todo mundo que tá ali, todo mundo que tá envolvido. Então eu acho que para além da estética é importante entender as ferramentas de áudio e vídeo e as inovações que esse segmento tem nos trazido e as coisas que têm aparecido pra aumentar os resultados almejados durante os eventos. Então eu posso dar um exemplo aqui: a própria Oz, que tem criado muita coisa bacana e com muita propriedade pra essa geração de interação e geração de valor também. O exemplo das aplicações em realidade aumentada para demonstração de produtos e serviços, aquilo faz muito sentido, aquilo faz total diferença na experiência do usuário que tá dentro do evento, porque as pessoas entram no evento com isso, isso gera um sentimento de pertencimento, e como consequência traz os participantes pro que tá sendo apresentado ali e gera resultado. Eu diria que é um sinal vital, Gus. É porque nos eventos presenciais às vezes tinha uma palestra super bacana e tinha uma cobertura fotográfica do evento, isso acontecia em grandes eventos inclusive, e no caso, agora, dos eventos digitais, a gente tem tido um material riquíssimo pro pós-evento, para trabalhar inclusive conteúdo de formação das pessoas. É mais um ponto do audiovisual que é importante elencar.

É isso aí, chegamos ao bloco insights. A ideia desse bloco é compartilhar referências e dicas sobre a temática que tá sendo abordada nesse episódio. E para começar com os insights eu vou convidar o Gus. Fala aí, Gus, qual é teu insight do dia.

Boa, legal! Vou trazer um insight que inclusive já foi citado ao longo do episódio e inclusive a gente teve muito contato com essa ferramenta ao longo do ano que é a plataforma chamada StreamYard. Ela era uma plataforma independente e basicamente de acordo com a própria definição oficial deles, se trata de um estúdio de streaming ao vivo direto do seu navegador, através do qual você pode entrevistar convidados, compartilhar sua tela e muito mais coisas. E ainda a plataforma permite que você transmita esse conteúdo que tá sendo gerado diretamente pra Facebook, YouTube, LinkedIn, Periscope e diversas outras plataformas. E para repetir um pouquinho, mas pra na verdade reforçar o que foi dito: a plataforma Hopin que o Dani comentou recentemente adquiriu ou eles se tornaram parceiros. Na verdade eles já funcionavam de maneira integrada, mas isso agora é oficial, então eu vejo que tem toda essa estrutura robusta da plataforma Hopin de gerenciamento e conexão das pessoas como um hall mesmo de evento digital de médio/grande porte. E a StremYard traz toda essa etapa de tecnologia, esses recursos tecnológicos e também de integração de áudio e vídeo que através dela você consegue ligar a WebCam, os microfones, mudar fundos, criar backdrops digitais e como a gente já comentou aqui anteriormente, tudo isso faz muita diferença pra experiência que o usuário tem no momento que tá participando do evento. 

E na sequência eu queria passar a palavra pro Dani trazer o insight dele pra hoje.

Muito bom, Gus. Só fazendo um contraponto, nós ficamos muito felizes porque a gente tem trabalhado com essa plataforma que é fantástica, a Hopin, StremYard, acho que a junção dos dois pra nós vai ser algo espetacular. Então obrigado pelo seu insight e realmente pessoal, procurem saber que é demais. 

O meu insight é um livro que eu li há cerca de dez anos, tava morando fora do país e ele ajudou a virar uma chave na minha cabeça em relação a como empreender e como nós podemos fazer mais pelo todo, a partir das nossas áreas de atuação. É uma reflexão até pra esse momento que a gente tá passando, é um livro chamado “Let my people go surfing” de um cara chamado Yvon Chouinard. Ele é fundador de uma marca de equipamentos e roupas chamada Patagonia. Os insights são porque o Yvon Chouinard criou uma empresa que realmente respeita o planeta que a gente vive e isso lá atrás, 1973, e propõe uma relação tanto trabalhista quanto a cadeia de consumo muito consciente. Então “Let my people go surfing” ele brinca que é porque um surfista não marca hora pra ir pro mar, ele vai na hora que entra o swell. Eu gosto muito dessa área outdoor e ele falava que os funcionários e os colaboradores da empresa poderiam ir pegar onda porque os caras não iam trabalhar pensando que eles tavam perdendo o swell. É uma metáfora, mas faz muito sentido pra proposta de causa que a gente tem pregado nos nosso negócios, na DTRIP e agora também na Arena porque transcende o meramente comercial. A gente tá aqui por mais. Então fica minha dica aí: “Let my people go surfing” é um livro demais.

Sensacional, Dani. Obrigado de novo pelo compartilhamento, já tá na lista da Amazon aqui. 

Bom, o meu insight já que a gente tá falando de eventos virtuais não poderia escapar muito, aliás é uma recomendação incrível de um festival que eu sou fã antes de tudo e parceiro e apoiador e defensor, que é o Chorando Sem Parar. Esse ano o Chorando Sem Parar vai pra 17ª edição, é um festival de música instrumental brasileira, um dos maiores festivais de música instrumental aqui do Brasil. Esse ano ele homenageia a edição Raphael Rabello e tem como convidado homenageado: Maurício Carrilho. O evento acontece nos dias 19, 20 e 21 de fevereiro. Pra quem tá ouvindo o podcast depois dessa data, aí tá a vantagem do evento ser virtual. Ele vai tá lá dentro do YouTube pra você poder acompanhar. É um evento que tem atividades formativas e atividades musicais com grandes nomes da música brasileira participando dessa edição, nesse ano de 2021, pela primeira vez no formato 100% digital. Esse é um festival que geralmente acontece numa praça aqui em São Carlos, na praça XV e movimenta a cidade, a região, o estado, traz pessoas do país, de fora do país pra participar no palco e cara, são momentos incríveis. A gente passa uma semana mergulhado numa música de altíssima complexidade que é o choro, então é um festival de orgulho de São Carlos sediar esse festival e da gente também poder estar aqui também como participantes. 

E o Dani também é parceiro do festival há muitos anos e a gente tá junto nessa edição de 2021. Chorando Sem Parar, 12ª edição: 19, 20 e 21 de fevereiro. 

Maravilha, chegamos então ao final dos insights. Queria aproveitar pra agradecer o Dani por ter aceito nosso convite, Dani, brigadaço por tá aqui e compartilhar sua experiência, tamo junto aí, nossa parceria tem muita coisa pra construir junto e cara, obrigado de novo. 

Bom, eu que agradeço. Obrigado Hygor, obrigado Gus, todo o time da Oz. Como eu falei na apresentação no início, é um privilégio, uma honra tá aqui podendo fazer parte do OZCAST. Para mim, em particular, tenho tanta admiração pelo Hygor e todos vocês e tamo junto, conte com a gente.

Pra quem tiver ouvindo pode ter certeza que seu próximo evento vai ser virtual ou vai ser híbrido. O virtual veio e não volta mais, gente. Veio pra ficar. 

E quem quiser, tiver interesse em conhecer mais os serviços da DTRIP ou da Arena ou até mesmo entrar em contato direto comigo pra bater um papo, é só procurar: LinkedIn - Daniel Moreira ou Arena Eventos Digitais ou DTRIP - Inteligência em Eventos também no Instagram e Facebook. Muito obrigado pessoal, valeu demais.

Com certeza, Dani. Aproveito pra agradecer também a sua participação. 

É isso aí, galera. Esse foi o episódio número 8 do OZCAST, sobre a consolidação dos eventos virtuais. Publicamos novos episódios a cada 15 dias. Então assine e compartilhe o nosso programa que assim você nos ajuda a distribuir o conteúdo para cada vez mais pessoas e além disso a sua empresa pode ter um podcast. O que você acha disso? Fale com nosso time pra você saber como. 

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