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OZCAST #05 | Arte da Guerra Interna e os Negócios

December 03, 2020 Oz Produtora Season 1 Episode 5
OZCAST #05 | Arte da Guerra Interna e os Negócios
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OZCAST #05 | Arte da Guerra Interna e os Negócios
Dec 03, 2020 Season 1 Episode 5
Oz Produtora

A cultura empresarial é o resultado da união de hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, bem como políticas internas e externas de uma organização. Quando bem construída pode ser o grande fator de sucesso de uma empresa. 

O incentivo a práticas de meditação e exercícios físicos colaboram com fatores como saúde mental, autoconhecimento e atenção plena, ajudando a consolidar uma cultura organizacional.

E para aprofundar nesse tema convidamos o artista marcial e consultor de cultura Fernando Belatto, fundador do método O-DGI (O Despertar do Guerreiro Interno).

INSIGHTS
Hygor Amorim
Empresas que Curam - Raj Sisodia e Michael Gelb

Gus Belezoni
Empresas Humanizadas - ICCB

Fernando Bellato
Musashi - O maior samurai do japão - Eiji Yoshiokawa
Atenção plena: O PODER DO AGORA - Eckhart Tolle

MAIS SOBRE A OZ
www.ozprodutora.com

SIGA A OZ NO INSTA
@ozprodutora

Show Notes Transcript

A cultura empresarial é o resultado da união de hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, bem como políticas internas e externas de uma organização. Quando bem construída pode ser o grande fator de sucesso de uma empresa. 

O incentivo a práticas de meditação e exercícios físicos colaboram com fatores como saúde mental, autoconhecimento e atenção plena, ajudando a consolidar uma cultura organizacional.

E para aprofundar nesse tema convidamos o artista marcial e consultor de cultura Fernando Belatto, fundador do método O-DGI (O Despertar do Guerreiro Interno).

INSIGHTS
Hygor Amorim
Empresas que Curam - Raj Sisodia e Michael Gelb

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Locução:
Esse é o podcast da ozprodutora.com, apresentado por Gus Belezoni e Hygor Amorim.

Gustavo:
Olá pessoal eu sou o Gus Belezoni e esse é o podcast sobre os bastidores da Oz Produtora e novas soluções audiovisuais.

Hygor:
Eu sou Hygor Amorim e esse é o episódio 5 do OZCAST, e o tema de hoje é “a arte da guerra interna e os negócios”.

A cultura empresarial é o resultado da união de hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, bem como políticas internas e externas de uma organização. Quando bem construída pode ser o grande fator de sucesso de uma empresa.

O incentivo a práticas de meditação e exercícios físicos colaboram com fatores como saúde mental, autoconhecimento, atenção plena e ajuda a consolidar uma cultura organizacional.

E para bater um papo sobre isso, hoje convidamos o artista marcial e consultor de cultura Fernando Belatto.

Gustavo:
Em 2010 Fernando criou o O-DGI, que significa “o despertar do guerreiro interno”, levando o método como uma experiência corporal que pudesse unir a atenção plena ao corpo. Pouco a pouco isso foi aumentando e em 2017 foi criado o método O-DGI in company, para colaborar com as empresas, levando valores aliados à saúde e ao bem estar. Já atendeu clientes como Gimba, Gomes da Costa, SODEXO e tem parceiros como Fairfax Brasil, Lojas Mel e Natura. Atualmente mantém trabalhos contínuos em parcerias com áreas de desenvolvimento humano das empresas auxiliando na cocriação da cultura empresarial. Fernando Belatto seja muito bem vindo ao OZCAST.

Fernando Belatto:
Olá Gus, olá Hygor, olá pessoal e todos os ouvintes. Eu estou muito contente de compartilhar com vocês um pouco desse conhecimento que eu chamo de “arte da guerra interna” e compartilhar um pouquinho de como eu vejo como isso pode nos ajudar a estabelecermos as culturas dentro das empresas. Então contem comigo e estou muito animado pelo que vem pela frente.

Gustavo:
Bom Fernando, pra gente começar o bate papo de uma maneira bem direta, a gente queria saber: na sua visão qual é a importância da cultura organizacional dentro de uma empresa?

Fernando Belatto:
Eu acredito que a cultura ela dá um norte para a empresa, porque a cultura não necessariamente precisa ser uma cultura de amor, uma cultura de paz. Você pode ter a cultura que você quiser. Se de repente você quer ter na sua empresa uma cultura de passar por cima de todo mundo e ganhar dinheiro, por exemplo, você vai ter essa cultura organizacional, mas com certeza você vai ter consequências: colaboradores doentes, muito provavelmente vai ter que trocar de colaboradores muito rapidamente e isso está indo na contramão do que o mundo está apresentando.

Então quando temos uma cultura organizacional saudável, que visa o bem estar humano, que visa a saúde em todos os níveis e que visa também a prosperidade, o resultado, que é algo que eu defendo. Eu defendo que as empresas devem também focar nesse resultado como um termômetro, um resultado que possa também, da mesma forma, olhar para o ser humano e respeitar o ser humano em termos de trabalho e descanso, boas remunerações, em termos de ter uma, acho que a melhor palavra é essa mesmo na saúde, então a cultura organizacional te mostra para onde você quer ir. Então até um bom questionamento para os empresários e para as empresas: você tem clareza da onde você está querendo ir com a sua empresa? Porque às vezes né Gus, às vezes as empresas elas ainda não têm tanto essa clareza de uma cultura de fato. O que a gente costumava ver até pouco tempo atrás são aqueles quadros de visão, missão e valores, que de uma forma bem assim até simplificada estão ali na parede com visão, missão e valores mas depende você chega dentro de empresa, eu já cheguei dentro de empresas e perguntei: quais são os valores da empresa? E ninguém sabia responder sabe? Então isso é prova de que na verdade está ali só para ficar bonitinho na parede, mas na hora de seguir mesmo esses valores, que tem uma importância fundamental na cultura organizacional, às vezes os colaboradores nem sabem disso. Então a cultura dá um norte de onde você está querendo ir com a sua empresa, então vale muito refletir sobre isso.

Hygor:
Poxa vida, fantástico Fernando! E eu concordo muito com a sua forma de olhar para a cultura, porque ela pode ser benéfica, pode não ser benéfica, pode ser maléfica. E é aí que vem a pergunta que eu tenho pra te fazer que é: como que o despertar do guerreiro interno, o seu método, como ele se aproximou desse meio empresarial, corporativo? E como ele fortalece, como ele ajuda a consolidar uma cultura empresarial saudável? Qual a transformação que o método leva para dentro das empresas?

Fernando Belatto:
Primeiro eu gostaria de deixar claro que meu propósito é alinhar as pessoas às virtudes. Então eu procuro só estar conectado com empresas que tenham uma cultura e valores benéficos. Virtudes de fato, e que prezam também o ser humano. Estou muito a serviço disso, de trazer o bem estar, eu acredito no equilíbrio entre os mundos. Então o mundo empresarial em relação ao resultado, mas também ao bem estar dos colaboradores. Eu acredito que isso é possível para que a empresa seja sustentável inclusive, e cada vez mais saudável. Primeiramente isso foi acontecendo de chegar nas empresas de uma forma muito orgânica. Até porque esse orgânico faz parte até da minha metodologia dentro das empresas. Eu sempre fui uma pessoa que gostei de estudar, gostei de saber de coisas que eu gosto de fazer. Mas eu sempre abri também para eu poder abrir mão de seguir, digamos assim, um mapa muito já delimitado, para eu fazer a minha rota sabe?

Então, eu vou seguindo, meu jeito de levar a vida é ir observando ela, os sinais dela e eu vou colocando a minha intenção e vou observando e desenhando com a vida, cocriando com ela. Então eu tinha uma intenção de um dia trabalhar com empresas, mas isso nunca foi algo que eu falei: vou ter que ir atrás disso, vou fazer isso acontecer, vou ficar batendo nas portas das empresas; não. Eu fui focando com o O-DGI primeiramente para a pessoa física, trabalhando então presença, trabalhando muito da questão da meditação, na questão do autoconhecimento, do desenvolvimento de virtudes. O O-DGI, ele tem uma característica que ele não é só um treino meditativo no sentido do treino da presença, nós também vamos para o corpo físico e equilibramos muito a mente e a energia, as emoções. E junto com isso ainda trabalho com toda essa arte da guerra interna para ajudar a pessoa a ir de fato compreendendo onde ela se sabota, compreendendo onde ela perde para ela mesma ali, e conseguir com isso despertar suas virtudes, para que ela consiga manifestar cada vez mais seu potencial.

Nesse caminho eu comecei a receber convites de empresas para participar de convenções, tinham pessoas que já me conheciam que de repente eram agências que já trabalhavam com empresas e acabavam me contratando para fazer então certa certos tipos de eventos em convenções. E aí eu fui participando com grandes empresas como Pfizer, SODEXO algumas vezes, a própria Natura. Com algumas eu fui continuando um trabalho mais profundo. Outras eram uma convenção. Até que em 2018 teve uma virada muito significativa em relação a isso que o CEO da Fairfax, o Bruno Camargo, ele me chamou para uma reunião, ele ficou sabendo do O-DGI. A Fairfax é uma seguradora, é uma empresa canadense. Só que tem aqui a Fairfax Brasil, a seguradora. Me chamou uma reunião, recebi uma ligação que o CEO da empresa queria conversar comigo, que ele tinha lido sobre o O-DGI, achou muito interessante, então fiz essa reunião, foi uma reunião muito boa, muito boa mesmo, de uma energia muito incrível. Quando duas pessoas se conectam no coração é muito incrível o que acontece assim, vira uma, expande a consciência a reunião sabe, eu sinto isso. Eu fiz uma palestra para eles e lembro que foi uma palestra sobre maturidade emocional e passei uma prática de O-DGI.

Eu lembro que foi muito tocante para eles, porque o feedback foi muito positivo, foi extremamente positivo. E enfim, e com outras empresas também né. Com a Natura tive a oportunidade de participar de um programa muito lindo lá chamado Reconecte, que foi um trabalho de treinar apenas a liderança, onde nós fomos para a Amazônia algumas vezes com os líderes, com a minha querida amiga Sandra Chemin também da Future You, um trabalho em parceria muito linda onde eu era responsável por toda a parte de meditação, parte do corpo desses líderes também, e trazendo sempre o autoconhecimento. E e aí a coisa foi crescendo e eu fico muito feliz de hoje já algumas empresas me procurarem para estar trabalhando esses temas da inteligência emocional, esse desenvolvimento cultural. Então estou bem animado, mas respondendo de uma forma objetiva depois de falar bastante: foi tudo muito orgânico.

Hygor:
Nossa Fernando, fantástico cara, deu pra deu para assistir um filme aqui da sua trajetória e fica muito claro como que você percorre o seu caminho e como você sente os caminhos a serem percorridos e traz toda a sua bagagem para potencializar o desenvolvimento, os resultados ali dentro. Agora entrando um pouco mais em detalhes sobre o método mesmo dentro das empresas: como o método O-DGI, e a filosofia samurai que está por trás dele, é adaptado para cada empresa? Como é que é na prática esse tipo de atividade?

Fernando Belatto:
Olha, algo que eu percebo que as artes marciais têm, é algo chamado, pelo menos na linguagem japonesa, de Dojo Kun. Ou seja, os princípios que regem um dojo. Você vai lá a prática de caratê tem os princípios que regem o caratê, onde o carateca repete esses princípios. Oque são esses princípios? Eles são os valores. A metodologia visualiza muito a forma guerreira de ver as coisas e começamos a aplicar isso nas empresas, mas compreendemos que a arte marcial que eu acredito é uma arte marcial de paz, que ela usa do bom combate, ou seja dos desafios, para a gente aprender a transmutá-los e alcançarmos a harmonia ali, alcançarmos o bem estar digamos assim. Quando chego em uma empresa, a primeira coisa que eu pergunto é se ela já tem um trabalho de branding desenvolvido. Porque isso? Porque faz toda a diferença pro meu trabalho começar, que a empresa tenha valores pré estabelecidos que de verdade façam sentido. Outro dia uma empresa me procurou e eu perguntei sobre se já tinha esse trabalho de branding, e não tinha, então eu sugeri que antes fizessem esse trabalho. Não é comigo que a pessoa faz esse trabalho de branding. Tenho parceiros que fazem isso, mas depois que tem esses valores pré estabelecidos aí vamos começar O-DGI e vamos começar a treinar as pessoas para sustentarem os valores. Então em um primeiro momento, então trazendo um outro exemplo de uma empresa que eu trabalho com cultura também com constância: Lojas Mel.

Ela já tem uma cultura muito bonita. O propósito da empresa é trazer tudo para todos com amor, a alma da empresa é experiências harmoniosas. Não é tão simples assim trazer tudo para todos com amor, tem que ser corajoso para ter um valor desses, tem que ser corajoso e íntegro, mas nós sabemos também que estamos em um caminho, que estamos caminhando para isso, que não é tão fácil. Nós agora encontramos o branding, vamos aplicar esses valores. Como é que a gente fez nesse momento inclusive de pandemia, depois eu posso até falar um pouquinho e tem a ver com o trabalho de vocês sobre o audiovisual, como é importantíssimo nesse momento inclusive de trabalho de cultura. Mas nós graças à tecnologia conseguimos reunir toda a liderança várias vezes para a gente primeiramente destrinchar os valores. A gente tem que destrinchar os valores. Essa é uma habilidade que eu gosto. Eu desenvolvo isso, tem muito a ver com meu caminho. Então eu pego um valor que estava ali na parede “pessoas em primeiro lugar” e falo : o que significa “pessoas em primeiro lugar” de verdade. E começamos a destrinchar ele, então descobrimos “pessoas em primeiro lugar” começa comigo e eu comigo mesmo. Eu aqui com meu coração, eu com a minha vida, com meu autoconhecimento, com a saúde, com a própria empatia, com o auto cuidado, pra eu cuidar do outro eu preciso cuidar bem de mim.

Então isso traz a presença, isso traz o autoconhecimento. Nesse quesito “pessoas em primeiro lugar” ensino pra eles meditação, práticas corporais que ajudam a trabalhar o corpo e a energia corporal. Uma pergunta que vem em um momento: como é que a gente consegue levar isso pra ponta né, a empresa está com 50 lojas agora e está em expansão. Como é que a gente consegue que 1.500 colaboradores compreendam esses valores, então a gente começou a treinar os gerentes de loja para que eles possam dar uma prática matinal para os colaboradores, onde cada postura significa uma parte do valor, entende? E o gerente vai explicando o que é essa parte do valor. Então as pessoas começam o dia já em conexão com os valores, porque valores são luz. Eles são conscientes das virtudes né? Então é natural a gente começar a ver algumas coisas que estavam escondidas. Então quando a gente começou a falar de harmonia, então começou a bater na porta do RH e “não é bem assim”; estão falando de harmonia e não é bem assim. Mas as coisas acontecem assim e é ótimo, não vamos brigar com isso, mas vamos aprender agora usar a energia do desafio a nosso favor. Então isso é a arte da guerra interna sabe? Não vamos brigar com a vida, pois tudo que a vida nos dá é material de escola. Esse é o método que eu uso comigo mesmo e com o O-DGI, com as empresas.

Gustavo:
Muito legal Fernando está sendo uma aula muito rica pra gente aqui hoje, e pra gente concluir esse bate papo a gente queria trazer um pouquinho mais pra dentro do universo da produtora audiovisual. Então nossa próxima pergunta é: de que maneira o audiovisual colabora com a disseminação do método O-DGI?

Fernando Belatto:
Poxa essa é uma excelente pergunta Gus, e para ser bem sincero: faz toda a diferença o audiovisual para o meu trabalho, tanto dentro das empresas, quanto o O-DGI para pessoa física. Antes da pandemia eu tinha uma ideia do digital, da importância desse tipo de trabalho, mas pós pandemia eu só consegui trabalhar por conta disso e de coração mesmo o O-DGI, a pessoa física, eu montei uma academia chamado de O-DGI em casa, para treinar as pessoas, porque a Academia nossa ficou sem aula, então precisei recorrer a isso e eu mesmo fiquei encantado com os benefícios dessas aulas online. Isso possibilitou eu mudar minha qualidade de vida. Então hoje eu moro uma parte do mês na praia e uma parte do mês em São Paulo. Isso possibilitou de eu fazer isso sem perder a qualidade do meu trabalho. Tendo todos os meus compromissos. O que facilitou muito também então quando falando dandoo exemplo das Lojas Mel: fazer um encontro de 80 pessoas de liderança para falar de valores e desenvolver o autoconhecimento. Se a gente fosse fazer de 15 em 15 dias em um lugar primeiro ia ter que ser um lugar que pudesse abraçar essas pessoas de uma forma confortável e todas as pessoas precisariam se locomover cada um morando em lugares longe, às vezes tem lojas de outras cidades e outros estados, então poxa complicado entende.

Quando vem por um ZOOM por exemplo a gente se encontra. A gente pode se encontrar todo mundo onde estiver e a mensagem é passada né. E eu fiquei muito também impressionado com a capacidade desses novos tipo um ZOOM,  Google MEET, isso de compartilhar palestras tudo. Então a gente grava isso, a gente pode editar, se tem uma produtora como vocês que pode dar uma qualidade no vídeo, tudo isso pode ser eternizado, então uma das minhas ideias dentro das empresas é pegar os vídeos de conteúdos e deixar guardado, inclusive porque qualquer um dos grandes problemas das empresas hoje em dia quando se trabalha cultura: é como é que a gente contrata pessoas alinhadas com a cultura e como é que a gente treina esses novos colaboradores para se alinharem com a cultura, e às vezes todo esse caminho que você já fez e que foi gravado, é um caminho que eles podem assistir em treinamento de colaboradores novos que pode economizar com uma energia que você já colocou, você pode de novo usar ela sem gastar essa energia novamente. Em um mundo tão dinâmico que nós estamos, com tanta correria tanta intensidade, eu sinto que o audiovisual quando ele é bem utilizado, v vai ajudar muito a gente aproveitar os conteúdos. Incrível o mesmo benefício do audiovisual, faz toda a diferença.

Gustavo:
Pessoal, assim como a gente já fez nos outros episódios a proposta desse quadro é justamente trazer dicas e referências, que sirvam como grandes inspirações, insights, em relação ao assunto que está sendo tratado nesse episódio.

Então pra gente começar eu gostaria de passar a palavra para o Hygor compartilhar a dica de hoje.

Hygor:
O meu insight de novo aqui vem de dentro de um livro que é o título Empresas que curam o livro mais novo do Raj Sisodia, escrito com Michael J. Gelb. O subtítulo do livro é: despertando a consciência dos negócios para ajudar a salvar o mundo. E tem um prefácio do Tom Peters autor do Em Busca da Excelência. Este livro consiste em nada menos do que uma magnífica contribuição para o processo de vida e morte de imaginar as organizações e a sociedade em si. Ele mostra muito dentro desse livro e conta a história de várias empresas que se transformaram para esse novo, esse novo mundo da cultura da empresa onde ela vai muito além de gerar riqueza e gerar lucro financeiro para os investidores das empresas. E elas assumem um controle e uma um desejo de curar o mundo. O investimento nos bens mais importantes que é o capital humano e o natural traz motivos ali muito convincentes para essa necessidade atual que a gente tem que transformar o planeta e oferece passos práticos que mostram como isso pode ser alcançado. Então essa é a minha dica vou passar a bola pro Fernando então trazer a dica dele. estou ansioso para ouvir.

Fernando Belatto:
Legal, obrigado pela dica vou atrás de ler esse livro. Eu vou trazer aqui duas dicas do que eu considero ser digamos assim os meus dois campos de atuação: arte marcial e também o autoconhecimento. Na parte mais marcial eu gosto de como Eiji Yoshikawa conta isso. A história do meu o maior samurai do Japão no livro se chama Musashi de Yoshikawa, é um conto romantizado da história do Musashi, só que a gente pode viver assim no Japão antigo e com toda aquela sabedoria dos samurais. Tudo aquilo que era vivenciado na época. Muita sabedoria do Zen, muita beleza nesse livro. Só peço um cuidado porque quando as pessoas procuram Musashi muitos se confundem compram o Livro dos Cinco Anéis dele, que é um livro menor que é de estratégia de guerra, então não é esse que eu estou falando, eu estou falando do Eiji Yoshikawa. Você digita Musashi, Eiji Yoshikawa e vai encontrar esse livro. Um outro livro que eu li bem no início do meu caminho de despertar assim de autoconhecimento, que achei a linguagem bem prática acessível e que fala muito bem da presença é O poder do agora de Eckhart Tolle. É um livro que pode expicar muito bem o que é a presença, explicar muito bem esse funcionamento da mente. Acho que é um livro que vale a pena as pessoas que estão nessa busca de autoconhecimento lerem e relerem em quem sabe.

Gustavo:
Sensacional Fernando eu pessoalmente gosto muito de histórias de samurais e acabei conhecendo muito mais esse universo por conta do cinema. Já ouvi falar várias vezes desse livro e agora você trouxe ele aqui como um insight para o nosso podcast eu fiquei ainda mais curioso e com certeza vou atrás para conhecer. E aí pra trazer um pouco do trabalho da produtora eu gostaria de trazer uma dica que é o projeto Empresas Humanizadas, é um projeto que começou como uma tese de doutorado encabeçada pelo nosso amigo Pedro Paro e se transformou numa série de entrevistas que virou um livro e a Oz Produtora teve a honra de ser convidada para produzir a série documental sobre o tema no ano passado. Então a partir de uma série de entrevistas que fizemos em empresas como o Boticário, Reserva, Mercos e também até a Natura, a gente gerou pequenas pílulas de aproximadamente um minuto e meio, dois minutos, onde os representantes, presidentes e C-level dessas empresas trouxeram para a gente uma série de insights a respeito de como se pensar o capitalismo de uma maneira um pouco mais humanizada. Esse projeto é apoiado pelo ICCB que é o Instituto Capitalismo Consciente Brasil. Todas as pílulas estão disponíveis no YouTube para quem quiser assistir gratuitamente. Queria aproveitar para agradecer mais uma vezo Fernando ter topado nosso convite para participar do OZCAST e aproveitar para passar a palavra para ele mais uma vez pra deixar seu email, telefone, instagram, o que quiser, caso alguém ouça o nosso podcast e queira entrar em contato com você.

Fernando Belatto:
Queria agradecer Gus, Hygor mais uma vez pela oportunidade de estar aqui nessa conversa, obrigado mesmo pelo convite. para aquelas pessoas que quiserem saber mais tem o site do O-DGI odgi.com.br e também nas principais redes o meu Instagram é Fernando Belatto, o LinkedIn é Fernando Belatto, o YouTube e também guerreiro interno que tem bastante vídeo, bastante conteúdo por lá, bastante reflexão por aí. Com certeza vocês conseguem me encontrar, se quiserem enviar um e-mail pra quem sabe conversarmos um pouco então pode enviar um contato@odgi.com.br.

Hygor:
Fernando, mais uma vez super obrigado pela nossa conexão, pelo seu tempo neste bate papo, por todos os insights e aprendizados que nós tivemos nesse episódio, todo o tempo da nossa parceria, que é uma parceria recente, porém muito rica em troca de aprendizado para o nosso lado. O fato de ter trazido o O-DGI pra dentro da OZ, a gente ter tido essa oportunidade de conexão, é um fator muito relevante pra gente para nossa cultura a nossa forma de olhar mesmo o valor do autoconhecimento e da saúde mental da empresa como um todo.

Espero que a gente consiga encontrar oportunidades para multiplicar os efeitos do nosso trabalho em conjunto para o mundo e espero ter a sua parceria com você por muito tempo poder gerir seu time por muito tempo ainda pra frente, a gente gravar mais episódios compartilhar mais conhecimentos e poder produzir muito conteúdo ainda com esse propósito de semear as transformações por um caminho de valores que o mundo tanto precisa.

Mais uma vez muito obrigado e acho que seria muito legal a gente finalizar esse episódio com OSS.

Fernando Belatto:
Obrigado pelas palavras. É recíproco, estamos juntos. e Oss!

Gustavo:
Esse foi o episódio número 5 do OZCAST sobre “a arte da guerra interna e os negócios”. Novos episódios a cada 15 dias.

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Locução:
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